Saiba a diferença entre baldeação e integração e veja como isso impacta a gestão do Vale-Transporte
Conhecer as diversas características que fazem parte do transporte público e a forma como as pessoas transitam por suas cidades, faz muita diferença no dia a dia do RH. Na hora de gerenciar o Vale-Transporte,
Conhecer as diversas características que fazem parte do transporte público e a forma como as pessoas transitam por suas cidades, faz muita diferença no dia a dia do RH. Na hora de gerenciar o Vale-Transporte, por exemplo, o conhecimento pode fazer uma grande diferença para que a empresa consiga oferecer uma boa opção de transporte associada a um excelente custo-benefício.
Porém, geralmente, os profissionais que gerenciam o benefício possuem muitas dúvidas sobre o tema e isso acaba complicando a rotina de trabalho e gerando gastos desnecessários para a empresa. Um dos questionamentos mais comuns é o seguinte: qual a diferença entre baldeação e integração?
Os dois conceitos são bem semelhantes, mas, neste artigo vamos esclarecer os detalhes sobre cada um deles e mostrar como você pode aproveitar esta informação da melhor maneira possível.
Qual a diferença entre baldeação e integração?
A principal diferença entre estes dois conceitos é que a baldeação, representa, apenas, a transição entre um transporte e outro. Um excelente exemplo, é quando uma pessoa sai de uma linha do metrô em São Paulo e entra em outra, que está conectada com aquela primeira linha, sem pagar nenhum valor adicional por isso.
Já a integração, permite o uso de diferentes meios de transporte público por um período de tempo previamente convencionado, de modo a evitar que o passageiro pague duas ou mais tarifas para realizar um percurso, como o de ida ou volta ao trabalho. Vale lembrar que no caso da integração sempre haverá a necessidade de utilizar o cartão (sistema de bilhetagem eletrônica), como por exemplo o Bilhete Único, para validar a transição entre um transporte e outro.
Outro exemplo prático e sutil pode ser notado quando é realizada a troca de um ônibus dentro ou fora de um terminal. Quando há integração tarifária apenas dentro do terminal, a pessoa embarca no segundo ônibus sem custo. Mas se ela embarcar no segundo ônibus fora do terminal ela fará uma baldeação e não uma integração.
Como isso impacta a rotina de trabalho do RH?
Agora que já entendemos a diferença entre baldeação e integração, a grande pergunta é a seguinte: como isso impacta a rotina do RH? Atualmente, em cidades como São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba e Recife, mais de 40% das pessoas realizam duas baldeações por viagem. Em muitas outras cidades como Porto Alegre e Brasília, este número ultrapassa os 30%.
Acontece que em muitos destes casos existem integrações que tornam o valor total da passagem mais barato e, caso a empresa não tenha essa informação, acaba realizando a compra do valor cheio para o VT do colaborador e, consequentemente, desperdiçando uma verba que poderia ser alocada em outras ações da organização.
Exemplo de integração ônibus e metrô na cidade de São Paulo
Atualmente (2024), o valor da passagem para ônibus, metrô e trem (Vale-Transporte) está custando R$ 4,83 e R$ 5,49, respectivamente. Para o nosso exemplo, vamos imaginar um funcionário que realiza o trajeto de ida e volta do trabalho e, para isso, precisa pegar um ônibus e um metrô.
Valor cheio (sem levar em consideração a integração):
- Ônibus: R$ 4,83
- Metrô: R$ 5,49
- Total (ônibus + metrô) sem integração: R$ 10,32.
Somando o trajeto de ida e volta, o valor diário ficaria em: R$ 10,32 x 2 = R$ 20,64.
Valor com a integração:
- Ônibus + Metrô (com integração): R$ 9,84.
Somando o trajeto de ida e volta, o valor diário ficaria em: R$ 9,84 x 2 = R$ 19,68.
Sendo assim, o valor de economia diária, com apenas um colaborador, seria de:
- R$ 20,64 – R$ 19,68 = R$ 0,96.
A princípio, esta quantia pode parecer pequena, mas, dependendo do perfil da sua empresa, isso pode ter uma representatividade significativa no período de um ano.
Por exemplo: em uma empresa que trabalha, aproximadamente, 22 dias no mês e possui 50 usuários de Vale-Transporte que realizam este trajeto, a falta de informação sobre essa integração representaria um desperdício mensal de:
- R$ 0,96 x 22 x 50 = R$ 1.056,00
Ao fim do ano, este valor já irá representar uma perda de:
- R$ 1.056 x 12 = R$ 12.672.
Ou seja, sem o devido conhecimento, a probabilidade de haver gastos desnecessários na hora de comprar o Vale-Transporte é altíssima.
Por isso, é muito importante que o seu time tenha a informação correta e utilize as melhores ferramentas do mercado para realizar o trabalho de forma adequada. Isso vai facilitar a vida dos colaboradores e gerar uma excelente economia para sua empresa.
Exemplo de integração na cidade de Recife
Outro exemplo muito interessante acontece no munícipio de Recife, onde a cidade é dividida pelas letras “A, B, G e Metrô” e a integração ocorre apenas dentro dos terminais integrados.
Por exemplo: utilizando as linhas da letra “A” paga-se o valor de R$4,10 e dentro do terminal você consegue utilizar as letras “B, G ou Metrô”de forma gratuita.
Para o nosso exemplo, vamos imaginar um funcionário que realiza o trajeto de ida e volta do trabalho e, para isso, precisa pegar dois ônibus da letra “A”. Se o colaborador trocar de ônibus dentro do terminal, valerá o valor com integração. Mas, se trocar de ônibus fora do terminal, valerá o valor cheio.
Valor cheio (sem levar em consideração a integração): Ônibus “A” R$ 4,10 + Ônibus “A” R$ 4,10 = R$ 8,20. Somando o trajeto de ida e volta, o valor diário ficaria em R$ 8,20 x 2 = R$ 16,40.
Valor com integração (dentro do terminal): Ônibus “A” R$ 4,10 + integração ônibus “A” R$ 0,00 = R$ 4,10. Somando o trajeto de ida e volta, o valor diário ficaria em R$ 4,10 x 2 = R$ 8,20.
Desta forma, o valor de economia diária, com apenas um colaborador, seria de R$ 8,20.
Neste caso, em uma empresa que trabalha, aproximadamente, 22 dias no mês e possui 50 usuários de Vale-Transporte que realizam este trajeto, a falta de informação sobre essa integração representaria um desperdício mensal de R$ 9.020,00. Ao fim do ano, este valor já irá representar uma perda de R$ 108.240,00.
Como automatizar este processo e facilitar a vida do time de benefícios
Nos dias de hoje, além de entender a importância da baldeação e integração para calcular o Vale-Transporte corretamente, é fundamental também encontrar formas de automatizar a gestão do benefício para aumentar a eficiência da sua equipe.
Por exemplo, com a Assessoria de Vale-Transporte, nossos clientes têm acesso a atualizações automáticas de linhas, tarifas e integrações. Dessa forma, não precisam se preocupar com o acompanhamento constante dessas informações e podem aplicar seu tempo em outras demandas importantes, que antes acabavam ficando de lado.
Além disso, a automação do processo permite que o seu RH profissionalize sua dinâmica de trabalho e garanta mais assertividade e eficiência na gestão e compra do Vale-Transporte de seus funcionários.
Por isso, se você está buscando soluções para abandonar os processos manuais relacionados ao VT na sua empresa, converse com um de nossos especialistas e entenda como a nossa plataforma pode contribuir para a formação de um RH mais estratégico que colabora com os resultados da empresa. Clique aqui e preencha o formulário.
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