Qual a diferença entre vale refeição e vale alimentação? Entenda!

O plano de benefícios é uma ótima estratégia para atração e retenção de talentos nas empresas. Em meio a tantas opções, os mais oferecidos são o vale refeição e vale alimentação, que permitem uma economia significativa do salário com os custos alimentícios.

Apesar de não ser obrigatório, de acordo com a CLT, o incentivo é oferecido pela maioria das organizações e um dos pré-requisitos estabelecidos pelos profissionais para se candidatarem em uma vaga de emprego, pois transmite uma mensagem de empresa humanizada.

Para esclarecer as dúvidas pertinentes sobre vale refeição e vale alimentação, neste post, vamos mostrar as diferenças entre os dois benefícios, como definir o valor mais adequado e ajudar na escolha da melhor opção para a empresa. Confira!

O que é vale refeição e vale alimentação?

Os dois benefícios são de extrema importância para o bem-estar e qualidade de vida do trabalhador, pois são oferecidos para proporcionar custo mínimo ou nulo na refeição referente aos dias trabalhados.

Contudo, existem diferenças significativas entre os incentivos que pesam no momento da escolha do trabalhador e é necessário que o RH tenha profundo conhecimento no assunto para esclarecer qualquer dúvida que possa existir por parte dos colaboradores.

Vale refeição

Seu crédito mensal é destinado ao consumo de refeições prontas — almoço, jantar ou lanche — em restaurantes, padarias, lanchonetes, entre outros. O profissional escolhe o estabelecimento conveniado de sua preferência e efetua o pagamento com o cartão refeição, que deve ser utilizado durante o intervalo de almoço da empresa.

Vale alimentação

É oferecido ao trabalhador para a compra mensal de gêneros alimentícios em supermercados, açougues e demais locais credenciados. Esse benefício é muito bem aceito por pessoas que preferem preparar refeições saudáveis e balanceadas em casa e consumi-las durante o horário de trabalho.

Como definir os valores oferecidos?

Para fornecer essa vantagem aos funcionários da empresa, o RH precisa tomar algumas medidas para que o auxílio seja um diferencial, mas que não prejudique as contas da organização.

Planejamento financeiro

A parceria entre as áreas de Recursos Humanos e Financeira é fundamental para que a instituição não gaste além do possível e afete sua lucratividade. Portanto, planejar, alinhar as contas e definir o valor mais adequado dentro do orçamento é o primeiro passo para que a implementação do benefício dê certo.

Convenção coletiva

Nesse caso, não existe negociação ou estudo financeiro da empresa, pois vale o que está escrito na convenção coletiva estabelecida pelo sindicato da classe. Geralmente, o valor está preestabelecido no documento, dando ao empregador a única opção de aprovar um crédito maior no benefício, caso tenha condições de fazê-la.

Localização

Não adianta oferecer um benefício em que o crédito seja incompatível com o lugar onde a empresa está situada. Assim, o funcionário acaba complementando do próprio salário o valor para compensar a despesa e tem prejuízo ao fim do mês, o que afeta sua motivação e qualidade de vida. É necessária uma análise do cenário para que a empresa ofereça valores em conformidade.

Valores médios praticados

É importante que o RH realize pesquisas de mercado: ligar para outras empresas do mesmo porte e que estejam localizadas no mesmo bairro ou avenida. Dessa forma, será possível escolher uma quantia compatível com o praticado, sem prejudicar os funcionários e as contas da organização.

Como escolher a melhor opção para a empresa?

Se a instituição ainda não tem recursos financeiros para oferecer os dois benefícios aos colaboradores — o que é um grande diferencial para atrair e reter talentos — o RH deve estar atento às preferências dos funcionários.

Oferecer o poder de escolha

Trabalhar com os dois tipos (refeição e alimentação) e no momento da admissão perguntar qual é a opção do colaborador é uma vantagem. Lembrando que é importante informar as diferenças e, se possível, emitir um formulário para que ele assine com a preferência.

Realizar pesquisa interna

Caso não seja possível utilizar a alternativa anterior, o RH pode realizar uma pesquisa com todo o corpo funcional perguntando qual a preferência de cada um e, ao final, oferecer o auxílio mais votado.

Contratar uma operadora com ótima aceitação

Não basta prestar o benefício, o RH deve pesquisar as melhores operadoras e que sejam aceitas na maioria dos estabelecimentos utilizados pelos funcionários. Dessa forma, eles ficam mais satisfeitos e a equipe de Recursos Humanos não sofre com reclamações.

Facilidade na utilização e controle

A tecnologia é uma grande aliada quando a pessoa deseja manter o controle de sua vida financeira, e os aplicativos de cartões refeição e alimentação não ficam de fora.

Com várias opções, é possível conferir a rede credenciada, o saldo atualizado diariamente, o extrato mensal, gráficos da média de gastos, enfim, diversas possibilidades para que o colaborador não perca o controle de suas contas e otimize seus gastos.

O plano de benefícios de uma empresa é um grande diferencial quando o objetivo é a atração e retenção de talentos, pois eles oferecem vantagens de acordo com a cultura organizacional e, geralmente, são muito bem planejados para proporcionar a melhor experiência para o profissional dentro e fora do ambiente corporativo.

Para a empresa é importante, pois tem a vantagem de visualizar antecipadamente os custos com os profissionais e optar pela melhor data para pagar o benefício.

Além disso, ao aumentar a qualidade de vida dos colaboradores, a equipe se torna mais motivada, engajada e produtiva, impactando na redução de faltas e atrasos, e contribuindo para a melhoria do clima organizacional.

Definir os benefícios mais adequados ao corpo funcional da organização é uma etapa extremamente importante, que deve ser realizada com muita cautela e pesquisa pelo setor de Recursos Humanos, a fim de favorecer os profissionais sem impactar na parte financeira do negócio.

Vale refeição e vale alimentação são os principais benefícios oferecidos pelas empresas e conhecer suas diferenças é essencial para a implantação da melhor opção, caso a instituição não tenha condições de oferecer os dois. Portanto, ouça os colaboradores e fortaleça os vínculos entre eles e a organização.

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