Fique por dentro dos principais relatórios gerenciais para gestão de RH

Você já deve ter ouvido falar da importância dos relatórios gerenciais para o RH. Eles contribuem para que o gestor tenha uma visão clara do que acontece no expediente, bem como decida com acerto. Portanto,

Criado em: 20 de novembro de 2020Atualizado em: 9 de setembro de 2024Por 6 min de leitura

Você já deve ter ouvido falar da importância dos relatórios gerenciais para o RH. Eles contribuem para que o gestor tenha uma visão clara do que acontece no expediente, bem como decida com acerto. Portanto, são essenciais para identificar e eliminar “gargalos”.

Em suma, um relatório gerencial consiste em um conjunto de dados sobre determinado acontecimento. Por exemplo, você pode preparar um relatório sobre a aquisição de novos talentos, incluindo itens como: o custo e o tempo gastos ao longo do processo de R&S.

Portanto, na gestão de Recursos Humanos, existe uma enorme quantidade de relatórios que podem ser acompanhados. Adiante, apresentamos os principais e como monitorá-los. Confira!

Relatório de recrutamento e seleção

A primeira função do RH é a aquisição de gente talentosa. Mas, é por meio dessa tarefa que a empresa poderá contar com profissionais qualificados para dar vida aos processos diários. Sem um ótimo processo de aquisição, a empresa pode perder talentos.

Tendo isso em vista, um dos principais relatórios gerenciais de RH é o de recrutamento e seleção. Ele conta com um conjunto finito de indicadores, entre eles:

  • tempo médio para a contratação;
  • custo total do processo de R&S;
  • número de currículos que foram recebidos;
  • proporção de candidatos por vaga;
  • número de processos concluídos no prazo;
  • número de profissionais que desistiram do processo;
  • nível de satisfação dos candidatos com o processo;
  • turnover de profissionais recém-contratados.

Note que, ao considerar esses indicadores, você terá uma visão precisa do processo de seleção. Saberá, por exemplo, se conta com um número significativo de candidaturas para cada vaga e se os profissionais estão satisfeitos com o tratamento ao longo do processo.

Com base nesses dados, o gestor de RH pode promover mudanças pontuais, tendo em vista a melhoria do recrutamento e seleção. Desse modo, até os candidatos serão beneficiados.

Relatório de satisfação e bem-estar no trabalho

Diversos estudos comprovam a importância da satisfação e do bem-estar no ambiente de trabalho. Empresas que promovem bem-estar são, em média, 86% mais produtivas e até 70% mais rentáveis que suas contrapartes. Portanto, é um assunto essencial à gestão de RH.

Tendo isso em vista, é interessante estabelecer um relatório de satisfação e bem-estar. Ele também pode contar com um conjunto abrangente de indicadores, entre eles:

  • nível de satisfação com a empresa;
  • pontuação de lealdade (geralmente medido com o E-NPS);
  • número de faltas e atrasos ao expediente;
  • índice de retenção dos talentos;
  • nível de satisfação com o líder imediato;
  • ocorrências de conflitos interpessoais;
  • número de benefícios complementares concedidos.

Existem muitos outros indicadores, sendo que, para defini-los, é necessário olhar para dentro da empresa. Pense: o que reflete o nível de satisfação dos profissionais? É possível medir isso? Se sim, é um ótimo sinal. Talvez seja interessante incluí-lo no relatório.

Relatório de treinamento e desenvolvimento

Não basta contratar e oferecer bem-estar aos talentos, também é necessário treiná-los. Profissionais bem treinados conseguem fazer suas tarefas diárias com maior rapidez e qualidade, também erram menos que a média. Isso gera diversos benefícios à empresa.

Portanto, o relatório de T&D pode ser visto como um dos mais importantes. Ele deve ser acompanhado periodicamente, no intuito de identificar melhorias. Confira:

  • percentual geral de profissionais treinados;
  • taxa de adesão aos treinamentos;
  • tempo médio investido em treinamento e desenvolvimento;
  • meio utilizado para treinamento (palestras, vídeos, jogos, etc.);
  • número de programas de desenvolvimento ativos;
  • taxa de abandono dos treinamentos;
  • avaliação média do aprendizado;
  • valor total investido em treinamento e desenvolvimento.

Com o relatório de treinamento em mãos, é possível identificar eventuais “gargalos”. Por exemplo, se o valor investido em treinamento é alto, mas a taxa de adesão dos talentos é baixa, pode ser que os treinamentos não sejam atraentes o suficiente.

O ideal é que todo o processo de treinamento esteja inserido em um programa de melhoria contínua, no intuito de obter resultados superiores com o mesmo número de recursos.

Relatório operacional diário

Uma coisa é certa: profissionais e equipes produtivas tornam a empresa mais próspera e competitiva. O contrário também é válido. Logo, se o time não entrega bons resultados, o empreendimento é prejudicado e pode caminhar para o fracasso.

Felizmente, também existe uma série de indicadores que refletem as operações diárias e podem determinar se tudo está indo bem (ou não). Veja, adiante, alguns dos principais:

  • nível de eficiência diária;
  • percentual de assiduidade dos talentos;
  • ocorrências de erros e problemas;
  • número de metas alcançadas;
  • nível de satisfação dos clientes;
  • percentual de vendas efetivadas;
  • número de acidentes no trabalho.

Note que esses indicadores refletem o dia a dia. Eles não envolvem única e exclusivamente o RH, mas certamente dependem da gestão de pessoas. O nível de satisfação dos clientes, por exemplo, depende do nível de treinamento e motivação dos atendentes.

Relatório financeiro da gestão de pessoas

A gestão de pessoas depende de uma boa administração financeira. É preciso avaliar o orçamento destinado ao RH, como ele está sendo aplicado e quais os retornos disso para o empreendimento. Desse modo, o RH contribuirá efetivamente para o sucesso do negócio.

Ou seja, há uma enorme quantidade de indicadores financeiros que podem ser associados ao RH e, portanto, podem ser monitorados. Sendo assim, alguns dos principais são listados adiante:

  • orçamento total da gestão de pessoas;
  • alocação dos recursos financeiros do RH;
  • receita média por funcionário;
  • despesas médias por funcionário;
  • retorno sobre investimento (ROI) nos projetos de RH;
  • gastos com indenizações e afastamentos;
  • média salarial dos empregados;
  • custo médio dos benefícios complementares oferecidos.

Ou seja, todos esses indicadores ajudam a avaliar se o RH conta com um orçamento adequado e se esse recurso financeiro está sendo bem aproveitado. Isso é importante por várias razões, até para que o gestor de RH argumente em favor de mais recursos financeiros.

Veja, agora você já sabe quais são os principais relatórios gerenciais. Há muitos indicadores úteis, então basta definir os que mais importam à sua estratégia de gestão de pessoas. Para elaborar um bom relatório, comece com uma definição clara do que deseja avaliar. Em seguida, defina quais dados devem fazer parte desses relatórios. Use os exemplos aqui citados como base.

Então, gostou do nosso artigo sobre relatórios gerenciais? Tem alguma dúvida, sugestão ou experiência que quer compartilhar conosco? Fácil, é só deixar seu comentário. Vamos lá!

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